Os ventos mudaram no mercado imobiliário. Após o boom
de 2010, o aumento do preços dos imóveis da cidade de São Paulo
tornou-se rotina, e o valor do metro quadrado mais do que triplicou
em algumas regiões, numa brusca atualização de valores que vinham sendo
represados. Desde meados do ano passado, porém,o cenário é outro.
Projeções do setor para este ano indicam os preços deixarão de subir no mesmo
ritmo de antes para apenas acompanhar a inflação. Em alguns casos, ficarão até
mesmo abaixo dela, como forma de as incorporadoras conseguirem desaguar
seus estoques de lançamentos. A desaceleração da economia já vinha
tornando mais lenta a venda de novas unidades, e a tendência deve se
intensificar a partir de hoje, quando começam a valer as novas taxas de juros
da Caixa Econômica Federal (leia maisaqui). O banco responde por 70% do mercado de
crédito imobiliário brasileiro, o que provavelmente estimulará os
demais bancos a também subirem suas taxas de juros.
Em conversa com o blog, o presidente do
Secovi-SP Cláudio Bernardes falou sobre as vantagens e desvantagens
de aproveitar este momento para comprar um imóvel como forma de
investir. A entidade representa as empresas do mercado imobiliário
que operam na capital paulista.
1) Agora que o preço dos imóveis subirá perto ou
mesmo abaixo da inflação é uma boa hora para comprar para investir?
Existem bons negócios no mercado e uma pesquisa bem feita pode trazer ao comprador boas alternativas.
Existem bons negócios no mercado e uma pesquisa bem feita pode trazer ao comprador boas alternativas.
2) O que vale mais a pena: vender o apartamento na
entrega das chaves ou assumir o financiamento para depois alugá-lo?
(a entrega das chaves marca a transição do destino dos pagamentos. O consumidor deixa de pagar parcelas para a incorporadora e assume um financiamento bancário para quitar o restante, que representa a maior parcela do valor do imóvel)
Neste caso, depende da região em que se encontra o apartamento e o tipo de produto. Em algumas regiões da cidade existe demanda para locação de determinados produtos e, portanto, vale a pena alugar. Caso queira aumentar o capital para a realização de outro negócio, vender o apartamento para obter o lucro da transação pode ser melhor.
(a entrega das chaves marca a transição do destino dos pagamentos. O consumidor deixa de pagar parcelas para a incorporadora e assume um financiamento bancário para quitar o restante, que representa a maior parcela do valor do imóvel)
Neste caso, depende da região em que se encontra o apartamento e o tipo de produto. Em algumas regiões da cidade existe demanda para locação de determinados produtos e, portanto, vale a pena alugar. Caso queira aumentar o capital para a realização de outro negócio, vender o apartamento para obter o lucro da transação pode ser melhor.
3) Quais as melhores opções na hora de escolher
acabamentos e pisos de um imóvel onde não se pretende morar?
Se o imóvel é para locação, é preciso entender que se ele estiver em melhores condições terá mais liquidez e maior velocidade de locação. Portanto, não precisam ser os acabamentos mais caros, mas devem ter qualidade e bom gosto compatíveis com o nível do apartamento.
Se o imóvel é para locação, é preciso entender que se ele estiver em melhores condições terá mais liquidez e maior velocidade de locação. Portanto, não precisam ser os acabamentos mais caros, mas devem ter qualidade e bom gosto compatíveis com o nível do apartamento.
4) Contar com aluguel como fonte adicional de renda
é uma boa alternativa mesmo quando consideramos os riscos de uma eventual
inadimplência ou de o apartamento passar meses em vacância?
O aluguel pode e deve ser usado como alternativa de fonte adicional de renda. Todavia, aqueles que optarem por este caminho devem prever a possibilidade de inadimplência e um certo nível de vacância, da mesma forma que fazem os hotéis em seus estudos de viabilidade. Obviamente, estes parâmetros devem variar como o tipo e a localização do imóvel. Para dar um número, diria que se pode considerar para efeitos do orçamento pessoal a receita anual de valor equivalente a 70% do valor do aluguel , líquido de impostos.
O aluguel pode e deve ser usado como alternativa de fonte adicional de renda. Todavia, aqueles que optarem por este caminho devem prever a possibilidade de inadimplência e um certo nível de vacância, da mesma forma que fazem os hotéis em seus estudos de viabilidade. Obviamente, estes parâmetros devem variar como o tipo e a localização do imóvel. Para dar um número, diria que se pode considerar para efeitos do orçamento pessoal a receita anual de valor equivalente a 70% do valor do aluguel , líquido de impostos.
__________________________________________________________________
BLOG "GUARDIÃO IMOBILIÁRIO" REVELANDO O SEGREDO DO MERCADO IMOBILIÁRIO!
SAIBA AS TÉCNICAS PARA OBTER UM EXCELENTE INVESTIMENTO NO MERCADO IMOBILIÁRIO. SEJA NA PLANTA OU USADOS E SEJA ESPECIALISTA EM INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS. CADASTRE SE COMO MEMBRO EM NOSSO BLOG E RECEBE TODAS NOVIDADES DESTE MERCADO!
____________________________________________________________________________
BLOG GUARDIÃO IMOBILIÁRIO INFORMA PARA VOCÊ INVESTIDOR: SEGUNDO O BANCO CENTRAL DO BRASIL. O MERCADO IMOBILIÁRIO OBTEVE UMA VALORIZAÇÃO MÉDIA DE 155% EM 5 ANOS! OU SEJA: HOJE É O INVESTIMENTO MAIS RENTÁVEL E SEGURO QUE O BRASILEIRO PODE FAZER!
______________________________________________________________________
O BLOG GUARDIÃO IMOBILIÁRIO ESTA COM UMA MATÉRIA MUITO INTERESSANTE PARA VOCÊ QUE DESEJA SER UM FUTURO EMPREENDEDOR NESTE MERCADO. CONFIRA!
Não é novidade que o mercado imobiliário está aquecido.
Segundo matéria publicada recentemente na Zero Hora, o preço dos imóveis no Rio e em São Paulo em 2014 subiu mais
do que a inflação. Diversos são os fatores que explicam a valorização,
como o desemprego em baixa e o aumento da renda das famílias. Quem tem dinheiro
extra e pretende começar a investir em 2015 pode colher bons frutos no mercado
imobiliário se ficar atento a demanda, lançamentos e tendências do consumidor.
Quem já atua na área garante que este ainda é um bom momento
para investir. No entanto, houve algumas mudanças no perfil dos investimentos.
Um exemplo é a estratégia de comprar imóveis na planta com o intuito de
revender na entrega, antes extremamente rentável, mas que, com o mercado mais
estável, não proporciona a mesma lucratividade.
“Os imóveis valorizaram muito nos últimos cinco anos, por
isso acreditamos que os lançamentos já estão saindo direcionados ao consumidor
final, e não mais ao investidor de planta, como acontecia anteriormente. A
compra de imóveis na planta requer uma valorização grande do empreendimento durante
o período de obra para ser lucrativa. O que percebemos é que esses imóveis têm
sofrido uma valorização menor durante a obra – e a tendência é que continuem
assim –, ficando mais difícil encontrar oportunidades realmente rentáveis nesse
cenário. Ainda assim, elas existem, basta garimpar”, explicam os sócios da Trend
Investimentos Imobiliários, Rafael Severo e Tales Bergmeyer Morigi.
O investidor do mercado imobiliário também precisa estar ciente
de que o retorno da aplicação – compra na planta; construção de casas,
edifícios e loteamentos – ocorre depois do tempo da obra, o que pode significar
de 18 a 36 meses, dependendo do tamanho do empreendimento e disponibilidade de
mão-de-obra.
“Outro fator a ser considerado é a velocidade de venda, o
que chamamos de liquidez. Esse tempo para a negociação do imóvel varia de um
bairro para outro dentro da mesma cidade, então é recomendado se informar sobre
a liquidez de outros imóveis na região escolhida”, orientam os investidores.
Existem diferentes formas de ingressar no mercado
imobiliário. A mais básica é adquirindo um imóvel, operação em que se exige o
pagamento de 100% do bem (ou uma parte do valor para a entrada e o restante em
crédito aprovado), e significa a compra integral de terrenos, imóveis em
leilão, apartamentos ou salas comerciais. É possível também investir em frações
de um imóvel, obtendo uma cota de um fundo imobiliário, por exemplo, e
participando do lucro obtido da venda ou do aluguel dos imóveis. Essa receita é
proporcional à quantidade de cotas adquiridas, dividida entre todos os
compradores.
“Caso possua uma renda residual, é uma possibilidade
participar de um consórcio imobiliário. Tendo sorte ou dando lances, pode-se
dispor do valor com antecedência e utilizar o recurso em algum investimento.
Com a renda residual ou com economias também é possível participar como sócio
na construção de casas ou edifícios, recebendo os lucros do negócio de forma
proporcional ao valor aportado”, detalham os sócios.
O fundo de investimento imobiliário é uma empresa organizada
e registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com permissão para
captar dinheiro, conforme regra estabelecida em sua criação, com diferentes
objetivos: 1) captar imóveis para locação – como hospitais, hotéis, shoppings
centers, entre outros; 2) para construir empreendimentos built to suit –
voltados às necessidades de clientes específicos; ou 3) para realizar
incorporações imobiliárias – adquirir terrenos, construir, comercializar as
unidades e, então, distribuir os lucros.
“Existe a vantagem de que, quando a renda obtida com
aluguéis é distribuída, fica isenta de Imposto de Renda. O investidor apenas
paga IR sobre o lucro obtido com a venda da cota”, aponta Rafael Severo, que
conclui: “o fato desses fundos serem registrados na CVM facilita a negociação
das cotas, que podem ser negociadas via BM&F Bovespa ou pelo mercado de
balcão dos bancos”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário